quarta-feira, 17 de março de 2010

ENCONTREI-ME NO PEDÁGIO - Ilha Grande Parte Dois

A bem de que seja garantida a privacidade do protagonista desta estória. Para que não sofra o protagonista toda a sorte de humilhações, que efetivamente sofrera oportunamente. E, principalmente, para que não recaia sobre este narrador eventual responsabilidade por danos morais, usaremos um nome fictício:

DIEGO, dirigindo alegremente, com suas peculiares habilidades de piloto, seu Fiat Siena Sedan, de amplo porta-malas - cuja capacidade garantiu ao CLUBE DOS SOLTEIROS o luxo de levar para Ilha Grande mais do que seus lombos mal-tratados podiam suportar; poupando o PRESIDENTE da injusta tarefa, eis que este dirigira por praticamente todo o percurso de ida; garantindo que uma noite mal-dormida e as aulas de direção dadas para BILLY CHARUTO num simulador - sua avó não permitiria que se dessem na pista, nem nos carrinhos de batida do parque de diversões por pensar que "dão muito tranco", não comprometessem a lataria de seu carango, chegou ao pedágio.

Como em toda cabine de pedágio, abaixo do atendente, geralmente encontra-se um letreiro eletrônico.

Com seu carivante bom-humor, DIEGO, lendo o letreiro, proferiu ao atendente: "Mas como vocês sabem meu nome?".

Com uma ligeira risadinha, o atendente respondeu, brincando, que eles conseguem o que querem e coisa e talz e talz e coisa...

Logo após deixar o pedágio, DIEGO indaga a seus passageiros: "Acho que pra isso o Detran filma a placa e tira o nome do dono do carro.", ao que passou a sentir todas as gozações possíveis que a sonolência dos passageiros permitiu desferir-lhe.

Contando com a perspicácia do blogger ocasional que nos acompanha, já pôde perceber a confusão do DIEGO, cujo nome era o mesmo do atendente.

Nossa Senhora da Bicicreta, dê equlíbrio pra nóis...